Quando dissemos que a Dilma queria popularizar os tablets e encarregou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de conversar com fabricantes nacionais para realizar a ideia, teve gente que pensou ser só conversa. Bem, parece que não: o ministro disse à Folha que quer obter incentivos fiscais para tablets, e já começou a conversar com as fabricantes.
O incentivo fiscal viria classificando tablets como computadores: assim eles terão isenção de IPI, PIS e Cofins. As discussões no governo para tornar esta ideia realidade começam na segunda-feira, e as fabricantes parecem dispostas a investir em tablets mais baratos, caso as negociações deem certo.
Para aproveitar a isenção de impostos, os tablets precisarão ter uma configuração mínima e um preço máximo, definidos pelo governo – como funciona hoje pros PCs do programa Computador para Todos.
E Paulo Bernardo diz algo crucial: “acesso à internet é condição fundamental”. Mas como será esse acesso no tablet? Já revelamos certa preocupação com o projeto, já que internet móvel – usada pelos tablets – não é tão acessível e nem estimulada pelo governo em programas de inclusão digital, como o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
Segundo a Folha, a Positivo já foi abordada e considerou a criação de tablets por menos de R$700. A ideia original são tablets por até R$500. [Folha]