terça-feira, 29 de março de 2011

Saiba tudo sobre os volantes de U$50 mil da Fórmula 1


      Falar que a tecnologia não está presente também dentro das pistas, ainda mais de Fórmula 1 é um caso sério de ignorância. Os constantes avanços nessa área são impressionantes. E por incrível que pareça, o volante é umas das peças com mais tecnologias inseridas!

 

      Com a primeira prova da temporada já decorrida, os pilotos ainda estão se acostumando com o layout exigido para acomodar as novas mudanças de regulamento. Os volantes de um carro de Fórmula 1 são as únicas peças de instrumentação dentro do veículo e, com o avanço da tecnologia de segurança e competição, ganharam uma avalanche de controles.

      Construídos de fibra de carbono, cada volante pode chegar a custar inacreditáveis cinquenta mil dólares; eles devem se soltar em menos de cinco segundos para o caso de emergências, e os cortes na parte superior e inferior (que não os deixam redondos) são possíveis porque nunca viram mais do que três quartos de uma volta.
      Cada equipe de F1 tem uma configuração diferente, mas o layout básico é semelhante: botões e interruptores de liga/desliga, desde para o novo recurso de asa traseira ajustável até o “engate” do ponto morto. Os seletores podem ser usados para variar o torque, diferenciais, freios, limite de giro do motor e qualquer outra coisa que a equipe possa imaginar. A tela no topo passa a indicação do ponto de troca de marcha e mensagens dos chefes da equipe.


      E se os pilotos precisam se hidratar no cockpit, podem até controlar o sistema de bebida no capacete com o botão ”drink“ (beber em português).
      A volta do sistema híbrido KERS também acrescentou um botão e seletor aos controles. A FIA só vai permitir que a asa traseira ajustável seja utilizada em certos lugares da pista – e o aviso de que o piloto está autorizado a fazer isso vai aparecer aonde? Obvio, no volante.
 
      Isso levou o piloto da Lotus Renault Nick Heidfeld a dizer que os volantes forçam os pilotos a “tocar piano” enquanto correm, e que o “potencial de dar ***** é extremamente alto”.





      Para dar uma ideia mais clara do quanto essa parafernália pode distrair enquanto se corre na F1, aqui está um vídeo da Ferrari explicando o volante da temporada passada – sem o sistema KERS e as firulas de asa ajustável. Sebastian Vettel, um dos diretores da associação de pilotos, já sugeriu que se a FIA não controlar a proliferação de botões no volante, os pilotos podem simplesmente pressionar o botão de “greve”. [Jalopnik]

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