É inegável que a pirataria é um dos maiores males desse mundo 2.0 que vivemos. A Entertainment Software Association (ESA), a Associação de Softwares de Entretenimento dos Estados Unidos, apresentou um estudo onde falam sobre 33 países falham em proteger adequadamente os direitos de propriedade intelectual
. Infelizmente, o Brasil está não apenas entre esses 33, mas também entre os 5 maiores consumidores de games piratas do mundo. Juntamente com China, Espanha, Itália e França, nosso país forma o triste time que foi responsável por mais de 50% de todos os downloads ilegais de jogos em 2010.
. Infelizmente, o Brasil está não apenas entre esses 33, mas também entre os 5 maiores consumidores de games piratas do mundo. Juntamente com China, Espanha, Itália e França, nosso país forma o triste time que foi responsável por mais de 50% de todos os downloads ilegais de jogos em 2010.
No ano passado, foram mais de 144 milhões de conexões que participaram do compartilhamento de arquivos não autorizados, em mais de 200 países. Desse total, mais de 78 milhões de conexões partiam dos cinco países citados. Realmente uma situação alarmante.
“A nossa indústria continua a crescer nos EUA, mas níveis epidêmicos de pirataria online atrasam o crescimento em vários países, incluindo Itália, China, Espanha, Brasil e França, onde vemos volumes esmagadores de pirataria envolvendo jogos eletrônicos”, disse o presidente da ESA, Michael Gallagher. As produtoras perdem, por conta da pirataria, oportunidades de mercado e os EUA perde oportunidades de expandir sua economia de exportação. E os consumidores dos países afetados perdem os benefícios de ter um mercado nacional próspero”.
Claro, há um suave tom de colonialismo no discurso de Michael quando ele infere que os Estados Unidos são prejudicados pela perda de mercados de exportação. Mas temos de concordar que a pirataria afeta nosso tão diminuto mercado. Além disso, vale notar que dos 5 países campeões em pirataria, 3 são considerados de primeiro mundo. Espanha, Itália e França não são economias emergentes como o Brasil.
Então será que ainda podemos usar a desculpa de estarmos em uma economia menos desenvolvida para explicar nossos problemas com a pirataria, ou devemos começar a pensar que o problema pode mesmo ser de origem cultural?[Kotaku]
