Dos 494 mil prisioneiros paulistas, 23, 6 mil receberam o direito de passar as festas de final de ano com suas famílias. Só podem receber este benefício presos que já estão cumprindo pena em regime semiaberto. Ou seja, saem da cadeia de dia – para estudar ou trabalhar – e retornam à prisão ao anoitecer.
Segundo a secretaria, foram anotados 64 casos de condenados que romperam suas pulseiras e fugiram.
Outros detentos perderam o benefício de sair da cadeia em datas especiais pois o dispositivo revelou que eles não permaneceram na casa de seus familiares durante a noite, como é exigido por lei.
Do total de presos liberados no final do ano, 1,6 mil não retornaram à cadeia, ou seja, 7,1% dos internos beneficiados. O índice é menor que o anotado há um ano, quando não existia o uso de pulseiras eletrônicas. Em 2010, a taxa de evasão ficou em 8,5%.
A Secretaria não divulgou quantos dos 1,6 mil presos que não retornaram possuem pulseiras eletrônicas.
A compra dos dispositivos mais a construção de um sistema de monitoramento custou R$ 50 milhões aos cofres paulistas.
É a tecnologia atuando até para um bom comportamento de presidiários.